domingo, 7 de dezembro de 2008

Viva as Injecções de Capital !
Viva Portugal!

Yé Yé Yéé… eu sou da CEE!… e agora, já não sou do povo Zé!
É incrível como nós Portugueses, que nos orgulhamos da nossa história e do nosso valor como pessoas e cidadãos honestos, fomos nos últimos anos, impedidos por alguns idiotas , da realização dos nossos sonhos e objectivos pessoais e da nossa melhor prestação, ficamos com prejuízos elevados nas nossas vidas , provocados pelo sistema imposto por essas criaturas nas instituições bancárias que avaliaram os nossos projectos de vida.

Desde os “Yupies” do BPN Créditus que nos iludiram na compra do automóvel… até aos corruptos do mesmo BPN que depois de receberem a grande injecção de 450 milhões feita pelo governo, resolvem desde logo apostar em grande…. Vai daí emprestam de imediato 13 milhões a um negociante de prostitutas, um projecto proponente de tráfico e exploração de mulheres para a rede de prostituição…um tal António Araújo. Vergonhoso , escandaloso e mal cheiroso…. Conclusão: Eles vão todos a “isso” … ! Acompanhantes de luxo e prostitutas muito boas… do melhor que há... fica prometido como garantia , não será? Claro que me refiro a uma rede vergonhosa e de muito baixo nível que tem direito aos dinheiros e aos pelouros, enquanto os trabalhadores e o povo honesto, são pressionados e tratados como tristes bezouros.

As pessoas que quiseram implementar ou foram proponentes de projectos agrícolas por exemplo…que podiam estar a exportar para Angola, azeite, nozes, ou outra coisa qualquer com escoamento garantido? E o resto das exportações agrícolas que podiam ser agora motivo de melhoria da qualidade de vida de muitas famílias? Então estes projectos não fazem parte da comunidade ou da mesma comitiva do mesmo tesouro? É que, reparem, nós só queríamos que nos deixassem plantar e negociar aquilo que agora se encontra sem produzir. Nós queremos lá saber que agora a terra até faça parte do plano director municipal... simplesmente nos estamos a marimbar para isso. Nós não queremos vender e nem perder a nossa terra queremos plantar! Quem quiser vender vende quando entender que o deve fazer, e não quando os bancos querem ,ou como os bancos nos obrigam a fazer ou nos obrigam a viver… com a corda ao pescoço… que é como quem diz ou pagas ou então tiramos-te o que tens ou até podes ter que fugir.
E o que temos que pagar? Hipotecas ou garantias:- Como exemplo:- Um empréstimo bancário de 60 000€, em garantia uma propriedade agrícola, contemplada em plano director, como área urbana, pelo valor real de 750 000€, acrescida de uma prestação de 600€ mensais durante 20 anos.
Enquanto isto o projecto agricola que podia ser aí implementado com a libertação de
190 000€ pelo IFADAP, pedia uma garantia bancária de 100 000€, e os bancos ou seja, os seus gestores directores e avaliadores, entenderam que aquela propriedade embora projectasse 10 moradias iguais às das imediações (portanto com um bom terreno em volta das mesmas ), vale 80 000€ porque apenas contemplam 10% do valor real. O projecto e o dinheiro perdem-se em vão, e as terras que podiam estar a produzir, não estão. Olhem para a moral desta avaliação…. Estes indivíduos horríveis e medíocres mandaram foi a moral e a razão para o inferno e por consequência mandaram também a nação.
Do BPP não sabemos bem quem são, podem até ser alguns dos gestores e directores corruptos nas mesmas instituições que agora injectam com o capital que vem do governo e da Europa está claro, para todos ficarem seguros por mais algum tempo e com as suas chorudas contas de ouro descongeladas. Grandes inteligentes versus ignorantes, de uma grande parte dos Directores e Gestores, da banca nacional que mediram mal a razão e a força dos projectos de vida de muitos de nós, e que só nos tentaram entalar ou pelo menos bem ameaçaram e nem hesitavam. Será que agora também temos direito a indemnizações pelos prejuízos que nos causaram e pelo que nos roubaram. Se continuarmos sem reacções e na inércia não tarda passamos todos por ladrões e mandriões!! Por favor, não queremos confusões;
Rezemos… ao Menino Jesus ,à Nossa Senhora ou a São José, peçamos um louvor,porque queremos paz e amor; porque é Natal e porque é tempo de Fé; Sermos bem aventurados , como diríamos dos Santos lembrados; Nós não temos mais que pagar o que outros fazem questão de amealhar. Gestões que se afirmam perfeitas, e consideram as nossas imperfeitas?!………..

O BPP quer usar uma garantia do Estado no valor de 750 milhões de euros. Este valor é 5 vezes o capital do banco e é da mesma ordem de grandeza que os recursos captados pelo banco e os créditos do banco sobre os clientes. O plano para salvar o Banco Privado Português (BPP) inclui um sindicato de seis bancos: CGD, BES, BCP, BPI, Santander Totta e Crédito Agrícola.
Um sistema enganador e matador que vem agora, com grande despautério, penalizar-nos mais umas décadas. Vamos penar, o que eles meteram ao bolso e furtaram das mais valias para a melhoria da nossa qualidade de vida. Acham normal? Injectar Capital para um roubo que eles andaram a cometer e nós que não temos nada com isso, vamos ter que pagar? Não só nós, mas os nossos filhos e os nossos netos. Vamos ter que pagar estas contas agora aplicadas; nós o povo imbecil a quem eles vão apertando em funil; o povo conquistador que continua a gostar dos contos de fadas, ingénuo e romântico na sua verdade. É a maior e mais escandalosa, vergonha financeira que nunca imaginávamos assistir. Bem nos querem iludir com a baixa das taxas de juro, mas essa já não pega porque também já fumega e já traz furo. Tapam-nos o sol com a peneira, com umas nuances riscadas dizendo que os combustíveis e mais isto e mais aquilo, vão baixar, só para nos calar. Que grande ousadia, tão pouco luzidía! Que grande horror sem eira e nem beira, pensam eles que todos sofremos de uma enorme cegueira… Eis a realidade. Eis a liberdade... Injecções de capital é o que está a dar, foram institucionalizadas. É fenomenal! Venham em indemnizações porque nós não precisamos de injecções, não estamos doentes ,estamos cientes, somos crentes e somos criadores ; não somos destruidores. Somos benfeitores e não malfeitores. Queremos justiça e é este o nosso segredo versus torpedo, porque por nós não há medo, e além disso é Natal. Emendar os erros, com toda a precisão seria uma forma de recuperar os postos de trabalho perdidos, e baixar com convicção os índices de desemprego.

Onde é que tratamos do projecto senhor ou da candidatura senhora ou seja lá o que for que nos possa avaliar? Eu, tu, ele, nós, vós, eles, todos temos direito a louvor do ouvi-nos senhor? Onde ficam os gabinetes de avaliação benditos, para a apresentação das propostas à adesão da injecção versus Indemnização de capital por danos, materiais e também morais, no caso dos empresários em nome individual , dos pequenos e médios empresários não falsários, e dos contribuintes em geral, que provem, que foram ludibriados, e passados para trás pela má fé, e não foram mais longe nos seus aniversários, porque por maldade ou por “asno” desses medíocres sortudos sortidos, que foram e são capazes, de conseguir com as suas falsas contabilidades, não pagar os impostos e nem cumprir com as obrigações devidas, construindo grandes jardins coloridos que lhes permitem viver com regalias e vencimentos de pasmar … ( 5 ) vezes mais que o Presidente da Reserva Federal Americana ganha o sr.Constâncio Presidente do Banco de Portugal, e por aí sucessivamente esses vencimentos vão surgindo,mas que, nunca foram fruto do seu bom trabalho e desempenho, nem da sua honestidade, e nem da sua boa prestação como administradores, directores, gestores ou acessores, e nem como pessoas, tenho certeza; Continuam por aí todos a governar, a “administrar” e a gerir, para ostentar, grandes casas, grandes vidas, grandes bolsas , grandes férias , grandes viagens , grandes malandragens…yupiiii, grandes derrapagens...isto é, como quem canta:
Yé Yé Yéé ... eu sou da CEE …eu sou da CEE, e agora, já não sou do povo Zé!

Viva as Injecções de capital! Feliz Natal! Viva Portugal!
mp* (RDA)

sábado, 29 de novembro de 2008

Atirar com OVOS À Educação


Uma coisa é contestar de “contestação” outra é “malcriadar” ou malcriar de má criação ?!... pois lá isso concordo!


Com as novas formas de fazer mal, pelos governantes de Portugal...seria melhor começarmos por tudo o que é desigual e anormal... ou seja pelo que não é normal.
Não seria bom que em vez de avaliações desta natureza se limitassem a ser professores apenas todos aqueles que optaram pela carreira porque a sua sincera vontade, o seu verdadeiro desejo e opção académica assim os guiou e de uma vez por todas corressem para o desemprego, ou para as Novas Oportunidades, todos aqueles que não são bons professores simplesmente porque não são professores... encontram-se nessa condição, apenas e só, porque não arranjaram colocação nas áreas que escolheram por opção, e então, a carreira do ensino na ultima década foi a sua salvação, paradoxalmente para a educação dos nossos jovens a mortificação??!! Uma grande perda. Para não dizer uma grande M....

Penso com toda a minha humildade e com toda a minha franqueza que seria com toda a certeza muito melhor solução não só para a educação, que ficaria livre de vírus mortíferos , como para as novas oportunidades que passariam a ter com toda a certeza muito mais e melhor clientela, isto é com potencial tratamento curativo que os colocaria a salvo pelo menos por mais uma década de facilidade.

.... Claro que os pais dos meninos malcriados e agressivos, também não tiveram paciência, ou seja calma e sossego, para os educar melhor, devido ao ambiente desigual e complexo que foi instituído na sociedade portuguesa de enormes e demais condições para uns e nenhumas para outros... não há bons ambientes que resistam nos tempos que correm, na maioria dos lares portugueses .... as pessoas vivem preocupadas,cansadas, tristes, desmotivadas, enervadas, pressionadas, sem regalias nenhumas e, à beira de um ataque de nervos .... Uma grande confusão criada pela “salvação” de alguns abusivos versus corruptos segredos .

Democracia? Mas que grande Utopia! “Ditaducracia”??...não será?

Desculpem-me o humor colorido; azul, amarelo, branco ,azul anil e até laranja ou verde; porque sou sportinguista e que seja por isso Viva o Sporting! Porque vergonha não é perder, é roubar, vergonha é prevaricar e ostentar, vergonha é enganar é rasteirar, vergonha é não poder sonhar é ter que sobreviver , vergonha é ir lá votar em quem insiste em mal governar em mal criar e por cima malfadar, em quem insiste em nos roubar o pão.

Atirar com ovos à educação pois está claro, então porque não?

Por
Manuela Pinheiro
Novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008


Uma Alucinação Temporânea

Voltas e mais voltas , fragmentos de um tempo que nos deixa a alma como morta. Voltas e mais voltas que nos deixam com a vida em revolta; atitudes desoladoras, e malfeitoras para o nosso ideal, que nos fecham a porta.

Os passos apressados de quem não está disposto a voltar atrás. Correm uns , outros caminham; pisam e repisam as calçadas, sujas das mágoas da gente que passa , mas que as águas do tempo, teimam em lavar, deixando o pesadelo no sonho, como uma alucinação temporânea não minha.

É um pesadelo que no sonho não me deixa descansar.
É uma tormenta sempre atrás , que me impede de ficar , tenho medo de sair, tenho medo de não voltar. Tenho medos , mas enfrento o desafio como as águas de um rio que correm para o mar.

Tenho medo de me afogar nesse rio grande das emoções. Medo dos horizontes dos arco-íris e das solidões. Medo dos grandes silêncios e do lixo das estradas do destino. Das algemas que trituram a liberdade pelo medo ao hino da verdade .

Nessas grandes asas do acaso e do além, o medo nato da condição humana provém; porque, só os medos doentes podem levar à tortura, á morte do sonho das gentes, da sua liberdade, das suas mentes e, da sua grandiosidade ...)))

(reservado a direitos autorais)
Manuela Pinheiro
Novembro de 2008


sexta-feira, 24 de outubro de 2008

DA CRISE FINANCEIRA MAIS AINDA

O materialismo, A economia, as finanças estão em crise já se sabia. Actualmente, todas as nações consideradas ou potencializadas como ponto de partida para determinar uma era ou um período histórico, quase todos os países, principalmente os de ideais capitalistas, passam por uma crise social de valores éticos e morais muito graves, cuja situação se vem agravando com o desequilíbrio do modelo económico norte-americano em decadência, e, que acabou por atingir a economia de todas as nações de forma muito negativa.

Com a saturação dos modelos económicos conhecidos, democratas, salvo seja, tradicionais e obsoletos, que de uma forma ou de outra afectaram e continuam a afectar a qualidade de vida de todos os cidadãos do planeta Terra, o homem começa a voltar-se para uma visão menos materialista da sua existência, ou seja tudo afinal é efémero. Começa por isso a sentir necessidade de encontro com valores transcendentais, que, o preencham nesse vazio imenso, ético-moral, um biorítmo completamente desequilibrado, deixado pelo modelo consumista-materialista versus capitalista dentro de si. O homem consome-se porque nao concorda com esse modelo.

A humanidade e as sociedades, chegaram ao seu limite em relação a antigos padrões político-económicos , morais e educacionais. a partir dessa evidência, começam a procurar valores que transcendam a sua própria experiência, que lhes foi frustrante, no sentido da possibilidade de desenvolvimento do seu potencial, ou seja aquele inerente a cada um de nós. Os que são Leões como eu, farão assim, e outras simbologias assim sucessivamente, cada uma na sua medida.

Valores materialistas, diga-se de passagem, que condicionaram gerações e gerações de humanos ou pessoas humanas, ao exercerem nas suas mentes, verdadeiras "lavagens cerebrais", super valorizando o supérfluo, em detrimento do profundo e do que realmente alivia. O resultado desse processo que felizmente começa a dar sinais de esgotamento, começa a manifestar-se à medida que o instinto de preservação do homem, aponta para a necessidade da procura de alternativas de sobrevivência à crise actual, que não acontece apenas no âmbito da economia e da política, uma vez que esses símbolos representam o "comboio" da decadência de valores ainda tatuados na consciência humana.

Chegamos, à derrocada, à ruína de um modelo económico que só serviu para alguns , que não tarda muito vão ter que prestar contas. Chegamos à conclusão que é momento da humanidade procurar alternativas que possam conciliar de uma forma mais humana, ética e justa para todas as nações, um novo modelo económico que contemple a transparência de valores verdadeiros na relação do homem-matéria com o homem-espírito.

Com o surgimento da mega crise económica, é chegado o momento do homem "cair em si" e projectar-se para o futuro, baseado nas iniciativas do presente, uma realidade mundial menos densa, pesada, conflictuante e sofrida. Mas para que isso aconteça, os interesses devem ser comuns a todas as nações, e a riqueza obtida pelos lucros do novo modelo económico mundial, repartida entre todos os povos. Somente assim chegaremos ao equilíbrio entre valores materiais e valores espirituais. Somente assim evoluiremos enquanto indivíduos, nações e humanidade.

Meus Amigos > Se vocês têm alguma coisa para dizer aos vossos semelhantes arranjem forma de passar a mensagem; mas, antes de mais nada, nunca peçam para serem ouvidos. E muito menos para serem chamados de "Bons"…

~~~~ "Semeiem e isto já será bastante. Não procurem colher. A colheita talvez não seja vossa. Apenas o sol e a chuva são decisivos para as germinações futuras"~~~~ (Krishnamurti)

Por Manuela Pinheiro
Outubro de 2008

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Teste a Sua Dicçao




Teste a sua Dicçåo...

TEM BOA DICÇÃO?

ENTÃO LEIA, DE PREFERÊNCIA EM VOZ ALTA

NÍVEL FÁCIL:
1. Xuxa! A Sasha fez xixi no chão da sala.
2. O rato roeu a roupa do Rei de roma a rainha com raiva resolveu remendar.
3. Três pratos de trigo para três tigres tristes.
4. O original nunca se desoriginou e nem nunca se desoriginalizará.
5. Qual é o doce que é mais doce que o doce de batata doce? Respondi que o
doce que é mais doce que o doce de batata doce é o doce que é feito com o
doce do doce de batata doce.

NÍVEL MÉDIO:
1. Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não
sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos
se somos sabedores.
2. O tempo perguntou ao tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo
respondeu ao tempo que não tem tempo para dizer ao tempo que o tempo do
tempo é o tempo que o tempo tem.
3. Em baixo da pia tem um pinto que pia, quanto mais a pia pinga mais o pinto
pia!
4. A sábia não sabia que o sábio sabia que o sabiá sabia que o sábio não
sabia que o sabiá não sabia que a sábia não sabia que o sabiá sabia
assobiar.

NÍVEL DIFÍCIL:
1. Num ninho de mafagafos, cinco mafagafinhos há! Quem os desmafagafizá-los,
um bom desmafagafizador será.
2. O desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria as cavidades
que deveriam ser desinquivincavacadas.
3. Perlustrando patética petição produzida pela postulante, prevemos
possibilidade para pervencê-la porquanto perecem pressupostos primários
permissíveis para propugnar pelo presente pleito pois prejulgamos pugna
pretárita perfeitíssima.
4. Não confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com
ornitologista, ornitologista com otorrinolaringologista, porque
ornitorrinco, é ornitorrinco, ornitologista, é ornitologista, e
otorrinolaringologista é otorrinolaringologista.
5. Disseram que na minha rua tem paralelepípedo feito de paralelogramos. Seis
paralelogramos tem um paralelepípedo. Mil paralelepípedos tem uma
paralelepipedovia. Uma paralelepipedovia tem mil paralelogramos. Então uma
paralelepipedovia é uma paralelogramolândia?

NÍVEL IMPOSSIVEL:
Verbo Tagarelar no Futuro do Pretérito
Eu tagarelaria
Tu tagarelarias
Ele tagarelaria
Nós tagarelariamos
Vós tagarelarieis
Eles tagarelariam

Este é um exercício de dicção, vejam se não tem piada! É para ler depressa do 1 ao 21

1 - Comprei por um pinto em prata, que não há preço mais módico, uma pipia, uma prata, um pote, um pente, um periódico

2 - À boca do beco, na bica do belo, um bravo cadelo, berrava bau-bau

3 - O rato roeu a rolha da garrafa do Rei e da Rainha da Rússia

4 - Um Tigre, dois Tigres, três Tigres

5 - Se o Arcebispo de Constantinopla se quisesse desconstantinoplizar, só se desconstantinoplizaria se Constantinolpla se desconstantinoplizasse

6 - Em cima da sebe densa, papa a Pêga a fava seca. Porque papa a Pêga a fava e não papa a fava a Pêga?

7 - Debaixo da Pipa está uma Pita. A Pipa pinga e a Pita pia. Pia a Pita pinga a pipa. Pinga a Pipa pia a Pita

8 - Achei um ninho de Mafalagrifa com cinco Mafalagrifofinhos. Quando a Mafalagrifa veio já os cinco Mafalagrifofinhos tinham feito uma Mafalagrifofada

9 - As suas saias cinzentas são sedosas

10 - Uma velha Firinfinfelha de marincuntelha com sua filha Firinfinfilha de maracutilha
foram ao circo Firinfinfirco de marincuncirco. A filha Finrinfinfilha de marincuntilha gostou do palhaço Finrifinfaço de marincuntaço. Mas a velha Finrinfinfelha de marincuntelha deu um fiasco Firinfinfasco de maricuntaço pegando na filha Firinfinfilha de marincuntilha, quebrou-lhe o braço Firinfinfanço de marincuntaço

12 - Uma goiaba verdolenga quem desverdolengá-la um bom desverdolengador será

13 - Sofia voçê sabia que o sábio não sabia que a sabiá não sabia que o saibá sabia a assobiar?

14 - Sou um original que não se deseroginalisará, nem quando todos os originais estiverem desoriginalizados

15 - Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos ambos, saberemos se somos sábios ou simplesmente sabedores

16 - Essa pessoa assobia enquanto amassa, e assa a massa e faz passoca

17 - Debaixo daquela pipa tem um pinto, pia o pinto, pinga a pipa, a pipa pinga, o pinto pia

18 - Porco crespo tôco preto, pau preto, pão preto, onde digo digo, não digo digo, digo Diogo

19 - Um tigre, dois tigres, três tigres, tire o trigo dos três tigres

20 - O menino deu trigo ao tigre, e tigre comeu todo o trigo. Trazei três pratos de trigo para três tigres

21 - Um ninho de mafagafo com cinco mafagafinhos quem desmafagar o ninho do mafagafo, bom desmafagafador será

A dicção, é, segundo a sua natureza:

maneira de dizer; expressão; vocábulo; pronúncia.'

Considera-se a dicção, como a forma de nós falarmos com as outras pessoas; Trata-se do nosso vocábulo; Trata–se da nossa pronúncia; Trata–se ao tipo de som que nós emitimos, variando de pessoa a pessoa; Refere–se à nossa maneira de dizer; Refere–se à expressão.

Para se ter uma óptima dicção é preciso saber dizer bem e claramente, sem deixar dúvidas do que se disse nem da intenção com o que se disse. Significa obter um recado inequívoco tanto do ponto de vista gramatical como do ponto de vista articulatório.

A boa dicção: Respeita a estrutura gramatical e fonética da língua; Não usa abreviações; Não usa qualquer tipo de gíria; Não aglutina sílabas; Não “come” as palavras; Sabe fazer ligações, seguindo as regras da fonética; Aumenta o rendimento e produtividade à voz falada;

Quanto às suas características: Compreende o respeito da pronuncia; Sabe dizer bem a última sílaba da frase; Distribuí bem o tempo; Serve-se das inflexões vocais e adapta – se ao timbre, qualidade e imagem que descreve; Adorna a voz como força e doçura, bem como valer do silêncio intencional.

Num exercício de dicção, que englobe estrofes de um poema: Cada estrofe deve ser lida calmamente. Primeiro é preciso dizer correctamente aquilo que se lê. Num segundo momento, depois de já se ler as estrofes com alguma segurança, deve-se tentar dar a entoação e o ritmo, sempre juntamente, que parecerem mais adequados para cada texto. A dicção é, assim, um bom exercício para a revitalização pessoal.

sábado, 11 de outubro de 2008

Pais Divorciados tém melhores privilégios


Pais divorciados têm privilégios fiscais

FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSA

Impostos. Provedor insiste com Governo para mudar o regime de IRS

"Não estávamos a conseguir aguentar financeiramente a casa, estávamos a entrar em situação de ruptura e então resolvemos separar-nos, mas só no papel." O desabafo é de João R., 41 anos, pai de seis filhos, residente em Braga, que simulou uma separação com a sua mulher, Ana R., 39 anos, para poder beneficiar das deduções em sede de IVA relativas a encargos com os filhos do casal.

Desde então, há quatro anos, a família Rodrigues, que continuou a ser uma família no seu dia-a-dia e que apenas se divorciou "no papel", tem vindo a poupar cerca de mil euros por mês. "O correspondente a um salário quase", explicou ainda João R. ao DN.

Esta é mais uma de muitas famílias de pais casados ou unidos de facto a quem o Estado- através do regime de tributação de IRS em relação aos encargos com os filhos - não permite descontos fiscais sobre o valor desses encargos, ao contrário das famílias monoparentais, de pais separados ou divorciados, que podem descontar o valor da chamada "pensão de alimentos".

Esta realidade foi denunciada já em 2005, pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, e levou o Provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, também logo na altura, a fazer um apelo ao Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, nesse sentido.

Em 2007, o Governo assumiu a existência dessa falta de equidade na tributação fiscal e prometeu um igual tratamento, mais favorável às famílias monoparentais, naquilo a que chamou "Relatório para a simplificação dos Sistema Fiscal Português".

Até hoje, contudo, tudo se mantém. Por isso, o Provedor de Justiça voltou a questionar, ontem, o Governo, para que lhe transmita "o estado de concretização das medidas preconizadas nesse relatório", pode ler-se no comunicado do gabinete de Nascimento Rodrigues.

Contactado pelo DN, o gabinete do Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, não esclareceu o porquê do atraso e apenas assumiu que "esse assunto está a ser estudado".

"Desde que fingimos esta separação que conseguimos comprar um carro, para transportar decentemente os meus seis filhos, um fogão para a cozinha e fazer férias". Porque, segundo João R., "estávamos a caminhar para uma "situação absurda" .

Por isso, há quatro anos, casados desde 1990, o casal, com educação de nível superior e a trabalhar como quadros superiores de empresas, recorreu a um advogado e simulou uma intenção de separação. "Mas nada mudou. Continuamos a viver juntos e a gostar um do outro."

BOM FIM DE SEMANA

terça-feira, 7 de outubro de 2008

A Invençao do dia claro...


Entrei numa livraria. Pus-me a contar os livros que há para ler e os anos que terei de vida. Não chegam! Não duro nem para metade da livraria! Deve haver certamente outras maneiras de uma pessoa se salvar, senão... estou perdido.
(Almada Negreiros - A Invenção do Dia Claro)

sábado, 27 de setembro de 2008

Liberdade


Encontro de Blogues/ Semanario Sol/ Set 2008 Sabrosa/S.Martinho de Anta
MIGUEL TORGA

(Poeta e prosador - 1907-1995)
EU, PECADOR, ME CONFESSO DE SER CHARCO E LUAR DE CHARCO, À MISTURA...

1907: Nasce Adolfo Correia da Rocha em S. Martinho de Anta (distrito de Vila Real). - 1920: Emigra para o Brasil. - 1925: Regressa do Brasil. - 1927: Fundação da "Presença" em que colabora desde o começo. - 1928: Ingressa na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra; Ansiedade, primeiro livro, poesia. - 1930: Deixa a "Presença". - 1931: Pão Ázimo, primeiro livro em prosa. - 1933: Formatura em Medicina. - 1934: A Terceira Voz, prosa; passa a usar o pseudónimo Miguel Torga. - 1936: O outro livro de Job, poesia. - 1937: A Criação do Mundo - Os dois primeiros dias. - 1939: Abertura do consultório médico, em Coimbra. - 1940: Os Bichos. - 1941: Primeiro volume do Diário; Contos da Montanha, que será reeditado no Rio de Janeiro; Terra firme, Mar, primeira obra de teatro. - 1944: Novos Contos da Montanha; Libertação (poesia). - 1945: Vindima, o primeiro romance. - 1947: Sinfonia (teatro). - 1950: Cântico do Homem (poesia); Portugal. - 1954: Penas do Purgatório (poesia) - 1958: Orfeu Rebelde, poesia. - 1965: Poemas Ibéricos. - 1981: Último volume de A Criação do Mundo. - 1993: Último volume do Diário (XVI). - 1995: Morre Adolfo Correia da Rocha.


São Leonardo da Galafura


À proa dum navio de penedos,
A navegar num doce mar de mosto,
Capitão no seu posto
De comando,
S. Leonardo vai sulcando
As ondas
Da eternidade,
Sem pressa de chegar ao seu destino.
Ancorado e feliz no cais humano,
É num antecipado desengano
Que ruma em drecção ao cais divino.

Lá não terá socalcos
Nem vinhedos
Na menina dos olhos deslumbrados;
Doiros desaguados
Serão charcos de luz
Envelhecida;
Rasos, todos os montes
Deixarão prolongar os horizontes
Até onde se extinga a cor da vida.
Por isso, é devagar que se aproxima
Da bem-aventurança.
É lentamente que o rabelo avança
Debaixo dos seus pés de marinheiro.
E cada hora a mais que gasta no caminho
É um sorvo a mais de cheiro
A terra e a rosmaninho





LIBERDADE


– Liberdade, que estais no céu...
Rezava o padre nosso que sabia
A pedir-te, humildemente,
O pão de cada dia.
Mas a tua bondade omnipotente
Nem me ouvia.

– Liberdade, que estais na terra...
E a minha voz crescia
De emoção.
Mas um silêncio triste sepultava
A fé que ressumava
Da oração.

Até que um dia, corajosamente,
Olhei noutro sentido, e pude, deslumbrado,
Saborear, enfim,
O pão da minha fome.
– Liberdade, que estais em mim,
Santificado seja o vosso nome.

Miguel Torga


Encontro de Blogues
Semanario Sol Set 2008 Sabrosa/S.Martinho de Anta

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O Que Diz A Morte (Antero de Quental)

Deixai-os vir a mim, os que lidaram;
Deixai-os vir a mim, os que padecem;
E os que cheios de mágoa e tédio encaram
As próprias obras vãs, de que escarnecem...
Em mim, os sofrimentos que não saram,
Paixão, dúvida e mal, se desvanecem.
As torrentes da dor, que nunca param,
Como num mar, em mim desaparecem.
Assim a Morte diz. Verbo velado,
Silencioso intérprete sagrado
Das cousas invisíveis, muda e fria,
É, na sua mudez, mais retumbante
Que o clamoroso mar; mais rutilante,
Na sua noite, do que a luz do dia.

Nocturno (Antero de Quental)

Espírito que passas, quando o vento
Adormece no mar e surge a Lua,
Filho esquivo da noite que flutua,
Tu só entendes bem o meu tormento...
Como um canto longínquo - triste e lento-
Que voga e subtilmente se insinua,
Sobre o meu coração que tumultua,
Tu vestes pouco a pouco o esquecimento...
A ti confio o sonho em que me leva
Um instinto de luz, rompendo a treva,
Buscando. entre visões, o eterno Bem.
E tu entendes o meu mal sem nome,
A febre de Ideal, que me consome,
Tu só, Génio da Noite, e mais ninguém!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

A oração que eu esqueci


De Paulo Coelho

Eis a oração:

Senhor, protegei as nossas dúvidas, porque a Dúvida é uma maneira de rezar. É ela que nos fazem crescer, porque nos obriga a olhar sem medo para as muitas respostas de uma mesma pergunta. E para que isto seja possível,

Senhor, protegei as nossas decisões, porque a Decisão é uma maneira de rezar. Dai-nos coragem para, depois da dúvida, sermos capazes de escolher entre um caminho e o outro. Que o nosso SIM seja sempre um SIM, e o nosso NÃO seja sempre um NÃO. Que uma vez escolhido o caminho, jamais olhemos para trás, nem deixemos que nossa alma seja roída pelo remorso. E para que isto seja possível,

Senhor, protegei as nossas ações, porque a Ação é uma maneira de rezar. Fazei com que o pão nosso de cada dia seja fruto do melhor que levamos dentro de nós mesmos. Que possamos, através do trabalho e da Ação, compartilhar um pouco do amor que recebemos. E para que isto seja possível,

Senhor protegei os nossos sonhos, porque o Sonho é uma maneira de rezar. Fazei com que, independente de nossa idade ou de nossa circunstância, sejamos capazes de manter acesa no coração a chama sagrada da esperança e da perseverança. E para que isto seja possível,

Senhor, dai-nos sempre entusiasmo, porque o Entusiasmo é uma maneira de rezar. É ele que nos liga aos Céus e a Terra, aos homens e as crianças, e nos diz que o desejo é importante, e merece o nosso esforço. É ele que nos afirma que tudo é possível, desde que estejamos totalmente comprometidos com o que fazermos. E para que isto seja possível,

Senhor, protegei-nos, porque a Vida é a única maneira que temos para manifestar o Teu milagre. Que a terra continue transformando a semente em trigo, que nós continuemos transmutando o trigo em pão. E isto só é possível se tivermos Amor - portanto, nunca nos deixe em solidão. Dai-nos sempre a tua companhia, e a companhia de homens e mulheres que tem dúvidas, agem, sonham, se entusiasmam, e vivem como se cada dia fosse totalmente dedicada a Tua glória. Amem.
Texto de Paulo Coelho

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Conceitos desconhecidos em Arte


SUPREMATISMO: Nome dado pelo pintor russo Malevitch à abstracção geométrica, em 1913, com manifesto assinado por ele e o poeta Maiakovski em 1915, o qual defendia a supremacia da
sensibilidade sobre o objecto e sobre os elementos da natureza. As obras
suprematistas eram elaboradas a partir das figuras geométricas: quadrado,
rectângulo, triângulo e círculo e, ainda, a partir da forma da cruz. Em 1915, Malevitch atingiu o
ponto máximo de simplicidade da estética suprematista, com a obra
"Quadrado branco sobre fundo branco", chegando, assim, aos limites
extremos da arte abstrata. As obras de Malevitch estão carregadas de espiritualidade, silêncio, leveza e desmaterialização, aproximando-se do sagrado.
RAIONISMO: Movimento estético criado por Larionov em 1911-1912 (Moscou), cujo manifesto de 1913 propõe a utilização de raios de cores paralelos ou em sentido contrário, dando a impressão de deslizar para fora do tempo e do espaço. As obras raionistas de Larionov e Gontcharova situam-se entre as primeiras pinturas abstratas do século XX.
NEO PLASTICISMO: Neoplasticismo é o termo criado pelo artista holandês Piet Mondrian para uma arte abstrata e geométrica. Segundo o artista, a arte deve ser desnaturalizada e liberta de toda referência figurativa ou de detalhes individuais de objetos naturais.
Assim, Mondrian restringiu os elementos de composição pictórica à linha reta,
ao retângulo e às cores primárias, azul, amarelo e vermelho, aos tons de cinza,
preto e branco. Mondrian fundou, com Theo Van Doesburg a revista De Stijl, publicada de 1917 a 1928, onde publicou os textos sobre o neo-plasticismo, sendo um deles ''Realidade Natural e Realidade Abstrata", um ensaio fundamental para o Abstracionismo 2º fase.
Esta pintura representa um modelo exemplar da harmonia universal ou verdadeira
beleza, a medida da evolução humana por um ambiente total que pudesse viver em
harmonia. NOVA OBJECTIVIDADE: Dentro do clima da arte figurativa, entre as duas guerras mundiais, a terceira onda do Expressionismo Alemão concretiza-se com o grupo Nova Objetividade / Neue Sachlichkeit. O nome foi cunhado, em 1923, por Felix Hartlaub, diretor da
Kunsthalle de Mannheim. A situação da Alemanha após a Primeira Guerra deu à sua
arte tons políticos mais acentuados que o das primeiras ondas do
Expressionismo. Entrou em confronto com a maré política favorável à
centralização e fortalecimento do poder do Estado, prenunciadora do Nazismo. Seria
este o elemento devastador do movimento. Com a ascensão de Hitler ao poder em
1933, houve a conseqüente queima das obras e a dispersão de seus artistas. A
exposição em Berlim que fundou o grupo, no ano de 1923, pretendia apresentar
trabalhos de artistas interessados pela crítica do cotidiano, do banal e, acima
de tudo, da situação política da Alemanha no entre-guerras. Otto Dix, George
Grosz, Max Beckman e George Scholz foram os principais artistas do grupo.
Apesar de variações entre seus trabalhos, queriam apresentar uma imagem crua da
sociedade alemã depois da guerra de 1914.
ULTRAÍSMO: Movimento poético de vanguarda que surgiu a partir das reuniões organizadas por Rafael Cansinos-Assens, no Café Colonial de Madri, no final de 1918. O ultraísmo foi
uma reação à monotonia dos adeptos domodernismo de Rubén Darío.
O ultraísta Guillermo de Torre definiu=o “como uma violenta reação à era de Rubén Darío e sua conseqüente série de poetas fáceis, que tinham chegado a formar um caráter
híbrido e confuso, uma espécie de bijuteria poética, um produto para as
revistas burguesas”. Jorge Luis Borges tinha opinião semelhante, mas no
entanto, acabará renegando suas origens ultraístas.
Além disso, a passagem do poeta chileno Vicente Huidobro e sua defesa do criacionismo por sua gestação foi um aspecto importante. O movimento se difundiu através de revistas, como
Los Quijotes, Grecia, Cervantes, Ultra, Cosmópolis, Horizonte, Vértices, entre
outras. Além dos antecedentes espanhóis, como Ramón Gómez de la Serna e Juan Ramón
Jiménez, é importante ressaltar a relação do ultraísmo com os movimentos de
vanguarda contemporâneos: o futurismo, o cubismo e o dadaísmo.
A “imagem múltipla”, que supõe a identificação mais plena entre a poesia e a música, a condensação metafórica (ver Figuras de linguagem), a eliminação de conexões inúteis, o
avanço da “imagem reflectida ou simples”, de acordo com os comentários de
Gerardo Diego, e o valor plástico da disposição tipográfica, herança direta dos
caligramas de Apollinaire são aspectos fundamentais do ultraísmo. Além dos já
citados, os poetas ultraístas mais notórios foram Juan Larrea, Pedro Garfias,
Adriano del Valle, Eugenio Montes, José Rivas Panedas, Rafael Lasso de la Vega,
Isaac del Vando-Villar, entre outros.
O movimento se dissolveu com o fim da publicação da revista Ultra na primavera de 1922. Dámaso Alonso, ainda que incisivo em sua crítica — “impossibilitado de dominar um ritmo novo, evitou todos os ritmos e lançou mão dos versos mais pobres” —, não deixa de reconhecer
que não é possível compreender a poesia posterior sem considerar o ultraísmo.
VORTICISMO: Movimento de vanguarda inglês fundado por WYNDHAM LEWIS em 1914.
O nome Vorticismo provém da observação do futurista italiano UMBERTO BOCCIONI de que toda arte criativa emana de um VÓRTICE emocional. Como o futurismo,o Vorticismo empregava um estilo severo,anguloso e altamente dinâmico,tanto na escultura como na
pintura,e tinha como objectivo captar a actividade e o movimento.
Embora o vorticismo não tenha sobrevivido å primeira Guerra Mundial, foi significativo por ser o primeiro movimento da arte inglesa na direcção da abstracção.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Que Deus te Bendiga


Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais..."
Como Eu Quero Viver com Você....o Verdadeiro Amor..que Não Se Desfaz .....!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Vinicius de Moraes

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Ausência (Vinícius de Morais)


Ausência (Vinícius de Morais)

Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar seus olhos que são doces...
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres exausto...
No entanto a tua presença é qualquer coisa, como a luz e a vida...
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto...
E em minha voz, a tua voz...
Não te quero ter, pois em meu ser tudo estaria terminado...
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados...
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada...
Que ficou em minha carne como uma nódoa do passado...
Eu deixarei...Tu irás e encostarás tua face em outra face...
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada...
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu...
porque eu fui o grande íntimo da noite...
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa...
Porque os meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
E eu ficarei só como os veleiros nos portos silenciosos
Mas eu te possuirei mais que ninguém, porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas,
serão a tua voz presente, tua voz ausente, a tua voz serenizada...

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

I Ching



A sua coragem e perseverança premiarão você com um grande sucesso. Se souber levar adiante as suas acções e os seus ideais com senso de justiça, as forças do céu também vão apoia-lo para obter o sucesso buscado. Mantenha sempre o seu espírito de harmonia com a natureza.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Deus está na Natureza de todas as coisas que nos rodeiam


O homem - Sophia de Mello Breyner Andresen

Era uma tarde do fim de Novembro, já sem nenhum Outono.

A cidade erguia as suas paredes de pedras escuras. O céu estava alto, desolado, cor de frio. Os homens caminhavam empurrando-se uns aos outros nos passeios. Os carros passavam depressa.

Deviam ser quatro horas da tarde de um dia sem sol nem chuva.

Havia muita gente na rua naquele dia. Eu caminhava no passeio, depressa. A certa altura encontrei-me atrás de um homem muito pobremente vestido que levava ao colo uma criança loira, uma daquelas crianças cuja beleza quase não se pode descrever. É a beleza de uma madrugada de Verão, a beleza de uma rosa, a beleza do orvalho, unidas à incrível beleza de uma inocência humana.

Instintivamente o meu olhar ficou um momento preso na cara da criança. Mas o homem caminhava muito devagar e eu, levada pelo movimento da cidade, passei à sua frente. Mas ao passar voltei a cabeça para trás para ver mais uma vez a criança.

Foi então que vi o homem. Imediatamente parei. Era um homem extraordinariamente belo, que devia ter trinta anos e em cujo rosto estavam inscritos a miséria, o abandono, a solidão. O seu fato, que tendo perdido a cor tinha ficado verde, deixava adivinhar um corpo comido pela fome. O cabelo era castanho-claro, apartado ao meio, ligeiramente comprido. A barba por cortar há muitos dias crescia em ponta. Estreitamente esculpida pela pobreza, a cara mostrava o belo desenho dos ossos. Mas mais belos do que tudo eram os olhos, os olhos claros, luminosos de solidão e de doçura. No próprio instante em que eu o vi, o homem levantou a cabeça para o céu.

Como contar o seu gesto?

Era um céu alto, sem resposta, cor de frio. O homem levantou a cabeça no gesto de alguém que, tendo ultrapassado um limite, já nada tem para dar e se volta para fora procurando uma resposta: A sua cara escorria sofrimento. A sua expressão era simultaneamente resignação, espanto e pergunta. Caminhava lentamente, muito lentamente, do lado de dentro do passeio, rente ao muro. Caminhava muito direito, como se todo o corpo estivesse erguido na pergunta. Com a cabeça levantada, olhava o céu. Mas o céu eram planícies e planícies de silêncio.

Tudo isto se passou num momento e, por isso, eu, que me lembro nitidamente do fato do homem, da sua cara, do seu olhar e dos seus gestos, não consigo rever com clareza o que se passou dentro de mim. Foi como se tivesse ficado vazia olhando o homem.

A multidão não parava de passar. Era o centro do centro da cidade. O homem estava sozinho, sozinho. Rios de gente passavam sem o ver.

Só eu tinha parado, mas inutilmente. O homem não me olhava. Quis fazer alguma coisa, mas não sabia o quê. Era como se a sua solidão estivesse para além de todos os meus gestos, como se ela o envolvesse e o separasse de mim e fosse tarde de mais para qualquer palavra e já nada tivesse remédio. Era como se eu tivesse as mãos atadas. Assim às vezes nos sonhos queremos agir e não podemos.

O homem caminhava muito devagar. Eu estava parada no meio do passeio, contra o sentido da multidão.

Sentia a cidade empurrar-me e separar-me do homem. Ninguém o via caminhando lentamente, tão lentamente, com a cabeça erguida e com uma criança nos braços rente ao muro de pedra fria.

Agora eu penso no que podia ter feito. Era preciso ter decidido depressa. Mas eu tinha a alma e as mãos pesadas de indecisão. Não via bem. Só sabia hesitar e duvidar. Por isso estava ali parada, impotente, no meio do passeio. A cidade empurrava-me e um relógio bateu horas.

Lembrei-me de que tinha alguém à minha espera e que estava atrasada. As pessoas que não viam o homem começavam a ver-me a mim. Era impossível continuar parada.

Então, como o nadador que é apanhado numa corrente desiste de lutar e se deixa ir com a água, assim eu deixei de me opor ao movimento da cidade e me deixei levar pela onda de gente para longe do homem.

Mas enquanto seguia no passeio rodeada de ombros e cabeças, a imagem do homem continuava suspensa nos meus olhos. E nasceu em mim a sensação confusa de que nele havia alguma coisa ou alguém que eu reconhecia.

Rapidamente evoquei todos os lugares onde eu tinha vívido. Desenrolei para trás o filme do tempo. As imagens passaram oscilantes, um pouco trémulas e rápidas. Mas não encontrei nada. E tentei reunir e rever todas as memórias de quadros, de livros, de fotografias. Mas a imagem do homem continuava sozinha: a cabeça levantada que olhava o céu com uma expressão de infinita solidão, de abandono e de pergunta.

E do fundo da memória, trazidas pela imagem, muito devagar, uma por uma, inconfundíveis, apareceram as palavras:

- Pai, Pai, por que me abandonaste?

Então compreendi por que é que o homem que eu deixara para trás não era um estranho. A sua imagem era exactamente igual à outra imagem que se formara no meu espírito quando eu li:

- Pai, Pai, por que me abandonaste?

Era aquela a posição da cabeça, era aquele o olhar, era aquele o sofrimento, era aquele o abandono, aquela a solidão.

Para além da dureza e das traições dos homens, para além da agonia da carne, começa a prova do último suplício: o silêncio de Deus.

E os céus parecem desertos e vazios sobre as cidades escuras.

Voltei para trás. Subi contra a corrente o rio da multidão. Temi tê-lo perdido. Havia gente, gente, ombros, cabeças, ombros. Mas de repente vi-o.

Tinha parado, mas continuava a segurar a criança e a olhar o céu.

Corri, empurrando quase as pessoas. Estava já a dois passos dele. Mas nesse momento, exactamente, o homem caiu no chão. Da sua boca corria um rio de sangue e nos seus olhos havia ainda a mesma expressão de infinita paciência.

A criança caíra com ele e chorava no meio do passeio, escondendo a cara na saia do seu vestido manchado de sangue.

Então a multidão parou e formou um círculo à volta do homem. Ombros mais fortes do que os meus empurram-me para trás. Eu estava do lado de fora do círculo. Tentei atravessá-lo, mas não consegui. As pessoas apertadas umas contra as outras eram como um único corpo fechado. À minha frente estavam homens mais altos do que eu que me impediam de ver. Quis espreitar, pedi licença, tentei empurrar, mas ninguém me deixou passar. Ouvi lamentações, ordens, apitos. Depois veio uma ambulância. Quando o círculo se abriu, o homem e a criança tinham desaparecido.

Então a multidão dispersou-se e eu fiquei no meio do passeio, caminhando para a frente, levada pelo movimento da cidade.

**

Muitos anos passaram. O homem certamente morreu. Mas continua ao nosso lado. Pelas ruas.

(Sophia de Mello Breyner Andresen, in Contos Exemplares)

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Nós somos o limite...



Lembre-se, lembre-se sempre que não existem limites - isto é: somos nossos próprios factores limitantes. Afastadas as barreiras, nossa expansão, como um vapor gasoso libertado, mais uma vez se estenderá até novas fronteiras (de imaginação) serem encontradas.
É difícil captar a simplicidade desse fato; no entanto, ele é uma força do universo, como a gravidade é uma força do planeta. Abra-se e reconsidere; explore a si mesma(o) para descobrir onde e como você limitou seu potencial...
Os conceitos são edifícios que construímos. Quando nos emparedamos dentro deles, chamamos a isso de "crença", até algo ou alguém penetrar essa fortaleza. Então, tentamos apressadamente reconstrui-la, mas sempre nos expandimos nesse processo. O progresso surge quando aprendemos a fazer nossas próprias reformas e se completará se todas as barreiras externas estiverem totalmente dissolvidas.
Isto é assustador demais para a maioria das pessoas e, por isso, edificamos nossos castelos de crença tão fechados e seguros quanto possível, com fossos e até mesmo dragões para resistir à invasão.

Do livro "A Fonte Interior", Kathleen Vande Kieft. Ed. Best Seller

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

O Fracasso


Paradise O maior fracasso não é aquele que obtemos quando falhamos, caímos ou fraquejamos, sempre que tentamos chegar a um determinado ponto ou objectivo. O maior fracasso, é sim, aquele objectivo que jamais conseguiremos alcançar, porque desistimos antes de sequer tentarmos. Não devemos ter medo de ir ao encontro dos nossos anseios, das nossas vontades dos nossos desejos ou dos nossos sonhos. É com eles que conseguiremos chegar à nossa felicidade. O momento perdido jamais regressa. Nada na vida se repete. É vital para a nossa felicidade sabermos utilizar adequadamente cada momento no nosso presente. Cada segundo que vivemos, o aqui e o agora são um “presente”. O Medo de fracassar é usar o presente como uma caixa bem empacotada, linda, mas vazia, e sem conteúdo... muitos pacotes, com pouco ou nenhum conteúdo. Toda a pessoa que se compara a terceiros “sistematicamente” perde. Ao fazermos isso corremos o risco de plantarmos insegurança, até medo, e nos acharmos incapazes. Somos únicos, irrepartíveis e soberanos nas nossas atitudes. É com elas, somente com elas, que conseguiremos trilhar o caminho da Paz e da Harmonia. O Fracasso faz parte da nossa caminhada. Sem ele certamente estacionamos e corremos o risco de virar exclusivamente críticos. Não devemos temer as quedas e os obstáculos. Preocupar-se com isso é estacionar. Precisamos de nos preocupar sim com aquilo que deixamos de realizar, com as chances perdidas e jamais tentadas, ou seja com as oportunidades que nos surgem e nem sequer nos apercebemos. Uma boa vida só é construída, com tentativas e nunca com desistências. Não estamos aqui neste planeta, com todas as desigualdades à nossa frente, para sermos vítimas de nós mesmos, e nem reféns de conceitos sociais, políticos, empresariais, religiosos e familiares tornando-nos assim, infelizes, amargos e sem brilho próprio. Estacionados portanto. Parados no Tempo. Estamos aqui como experiência única, para nos tornarmos seres de brilho próprio e competente, senhores de nós mesmos e responsáveis absolutos de nossas colheitas, pois ninguém sofre por nós. A dor é intransferível... mas, do mesmo modo, ninguém é feliz por nós. Na realidade tudo começa com os nossos pensamentos. Neles está o início da nossa Evolução. Saber pensar é saber viver. Saber pensar é saber colher. Saber pensar é reconhecer as virtudes num fracasso. Saber pensar é identificar com quem, e como queremos levar avante as nossas conquistas no campo espiritual. Bendigamos ou Louvemos sempre o fracasso... é com ele, que aprendemos a ser felizes, a viver a vida, e desta maneira respeitarmos todos aqueles que um dia já fracassaram... Mas, na realidade, e por ironia, alguns escolhem ser críticos, intriguistas, bisbilhoteiros, e até sacanas. Esquecem-se que desta forma, vibram e vivem numa energia de derrota... São os Medíocres, Incompetentes e Maus, que vão destruindo os sonhos dos jovens e de todos aqueles que lutam e querem ter uma vida melhor... A Sua Própria Vida... E o pior de tudo é que por mais que se lhe diga ou mostre o contrário eles nunca mudam... não entendem…. Já é da sua espécie. Penso que como nos animais, nos homens, definitivamente e sem duvidas também existem várias espécies.... Q I *!? …

reservado a direitos autorais

terça-feira, 29 de julho de 2008

Aspectos sentimentais do signo Leão
:: Graziella Marraccini ::


O Leão é um signo de Fogo, regido pelo Sol, e como tal, é um signo de ação. O elemento fogo se preocupa principalmente com a descoberta e a realização de futuras possibilidades. O signo de Leão é particularmente criativo e, ao longo da vida, irá desenvolver todo o seu potencial de confiança magnanimidade, e altivez.

Tendo ele um mito do herói para imitar, tentará vestir este personagem, custe o que custar. Mas o mundo não é feito de preto e branco, de bons e maus, de vilões e heróis, mas contém muitas sutilezas que o leonino as vezes tem dificuldade de compreender. Sua tendência a se apegar a um ideal e a se enfurecer se este ideal não se ajusta à sua realidade, aparece claro nos relacionamentos dos leoninos. Tanto no trabalho quanto no amor, ele é constantemente frustrado pela mesquinhez, pela ambigüidade, pelo ciúme e pela maldade presentes na psique de todos os seres humanos. Em seu código moral ele fará o possível para esconder esta faceta da natureza humana. Portanto se desilude facilmente.

Dentro da sua ótica de herói mitológico, tampouco tem lugar os pequenos detalhes do dia à dia, que ele deixará aos seus "serviçais". E ele precisa ter um batalhão destes serviçais! Ele também adora as coisas bonitas e luxuosas, e se aborrece se sua conta bancária não consegue suprir suas necessidades. Quando ele precisa se ajustar a estas limitações se enfurece, e muito. Mas continua em frente com muito otimismo, pois ele "sabe" que voltará a reinar, e...em breve, sua conta estará novamente cheia.

Ele é a Divina Criança do Zodíaco e gosta de estar sob a luz dos refletores, não dividindo o palco muito facilmente. Ele está muito ocupado em olhar para si próprio e a descobrir a sua própria identidade para se preocupar com os outros. Este processo de descoberta e interiorização é primordial para o nato do signo do Leão. Ele é o herói em busca do Santo Graal e precisa ser reconhecido como tal.

A pior faceta de sua personalidade é o acentuado egocentrismo e a suscetibilidade exagerada e o dom de fazer com que as pessoas se sintam ingratas e culpadas, quando ele é tão tolerante e magnânimo.

O Homem de Leão

O homem de Leão é muitas vezes atraído por uma companheira dos signos de Terra. Ele precisa da influência estabilizante e realística destes signos. Porém as vezes o relacionamento pode se tornar um desastre, se o excesso de detalhismo e os acontecimentos diários tentarem invadir seu reino. O Leão é muito romântico, e pode deixar qualquer mulher nas nuvens, fazendo-a sentir desejada e amada, e tentará viver o arquétipo do 'macho'. O signo de Leão precisa sentir que ele é "o centro do universo", portanto a sua amada, por merecer suas atenções, deveria se sentir muito honrada de ser colocada "ao seu lado". Não tente porém dividir com ele a luz dos refletores! Não tente competir! A menos que este seu Leão seja muito auto-confiante e tenha uma excelente auto-estima. Com os signos mais adaptáveis, como Peixes, Virgem, Sagitário ou Libra, ele poderá ter relacionamentos também harmoniosos. Neste caso a parceira lhe dedicará muita atenção, devoção, adoração, e aceitará suas necessidades infantis com bom humor. Tente ser você mesma, sem porém jogar a sombra nele. Ele se orgulhará de você e a cobrirá de atenções e de carinhos. Afinal, tudo o que ele possui "é o melhor", não é?

A Mulher de Leão

A mulher de Leão também é uma rainha. E gosta de ser tratada como tal. Ela tem uma personalidade forte e não se ajusta ao modelo convencional de esposa submissa, resignada e retraída. Ela tem uma enorme necessidade de viver a própria vida á sua maneira e precisa de animação e dinamismo. Ela não gosta de ficar presa numa jaula e precisa expressar seus impulsos criativos, tendo habilidades para a organização do seu reino. Por isto poderá ocupar cargos importantes e de comando. É muito comum também encontrá-la no centro de uma roda de amigos, ou amigas, todos inclinados para ela, é claro, para pedir-lhe conselho e ajuda.

Muitas vezes elas buscam relacionamentos com homens mais fracos, que possam adorá-las e coloca-las num pedestal. De maneira geral ela gosta de chamar atenção, e se veste de maneira chamativa, atraindo as atenções com seu carisma e sua elegância. As mulheres deste signo não gostam de fazer o papel de vítimas ou de tolas e possuem um orgulho feroz. Ela merece toda a sua devoção pois é muito justo que ela a receba, e ela sabe disto. Não tente porém dominá-la... nunca!

Leão e o Amor

O Leonino típico adora o amor, adora estar apaixonado e gosta dos amores espetaculares, arrojados e dramáticos. Ele é romântico e generoso e adora dar presentes à pessoa amada. E sabe escolhê-los muito bem, para impressioná-la e conquistá-la. E também para merecer sua eterna gratidão. Quando o Leão se apaixona, ele se apaixona pelo amor, pelo ato de estar apaixonado, e segue à risca todas as regras deste amor. Como numa peça teatral, como num palco, sempre estará surpreendendo o ser amado. O Leão tem um coração ingênuo e confiante e nunca aceitará uma traição. Trair sua confiança é algo horroroso para ele e nunca será perdoado!

Em troca, você terá lealdade e proteção, como os cavaleiros faziam com suas amadas. Ele, o cavalheiro, será capaz de grandes gestos, e corajosamente viverá seu amor até o fim ou se retirará, magoado e frustrado, se as atenções do ser amado não recaírem inteiramente sobre ele.

O que o Leão quer é o amor total, mitológico, heróico, portanto não espere um relacionamento calmo e tranqüilo.

Signos Relacionados

A Triplicidade do Fogo: Áries, Leão e Sagitário

Naturalmente os outros signos de fogo se entendem bem com o Leonino, porém o relacionamento terá tendência a fazer "fogo de palha" e a se esgotar rapidamente em cinzas. Seu relacionamento com Áries será mais difícil pois este não o adorará como ele espera. Com Sagitário poderá durar um pouco mais, enquanto se lançarem em aventuras mitológicas juntos. Mas como ficará o seu dia a dia?

A Triplicidade da Terra: Touro, Virgem, Capricórnio

Com os signos de Terra o relacionamento poderá ser mais duradouro, contanto que estes resolvam os detalhes da vida diária sem aborrecê-lo com minúcias. Cada um deverá desempenhar o seu papel, o Leão mandará, e o signo de Terra será mandado e executará as ordens. Se isto acontecer, a relação poderá durar, se não.... Bem mas isto depende do empenho de cada um, não é?

A Triplicidade de Água: Câncer, Escorpião e Peixes

Com estes signos muito emotivos e cheios de facetas sentimentais o Leão poderá se perder. No entanto, estes signos, sendo mais adaptáveis e maleáveis, conseguirão compreender a natureza fogosa leonina e poderão jogar "um pouco de água na fogueira", de forma a não deixar que o fogo devore rapidamente o relacionamento. Se eles conseguirem compreender o lado frágil do ego leonino, o relacionamento será profícuo.

A Triplicidade do Ar: Gêmeos, Libra e Aquário

O Ar alimenta o Fogo, portanto o relacionamento poderá ser mais duradouro. O Geminiano terá a agilidade mental para se adaptar a qualquer circunstância e Libra dividirá com Leão o papel na sociedade, com o refinamento adequado para deixar todo o brilho para o seu parceiro. Com o signo de Aquário, (polaridade de Leão) poderá manter um relacionamento durável, contanto que um admire o outro e o respeite, deixando-lhe a melhor parte. Parece difícil? Bem, vale a pena tentar pois será um relacionamento enriquecedor, sem dúvida.

Graziella Marraccini é astróloga, taróloga, cabalista e estudiosa de ciências ocultas
e dirige a Sirius Astrology.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Atenção Muita Atenção

Autor desconhecido Terça, 08 Julho 2008 18:28

Travar, para pensar!

Experimente ir de Copenhaga a Estocolmo de comboio. Comprado o bilhete, dá consigo num comboio que só se diferencia dos nossos Alfa por ser menos luxuoso e dotado de menos serviços de apoio aos passageiros.

A viagem, através de florestas geladas e planícies brancas a perder de vista, demorou cerca de cinco horas.

Não fora conhecer a realidade económica e social desses países, daria comigo a pensar que os nórdicos, emblemas únicos dos superavites orçamentais seriam mesmo uns tontos.

Se não os conhecesse bem perguntaria onde gastam eles os abundantes recursos resultantes da substantiva criação de riqueza.

A resposta está na excelência das suas escolas, na qualidade do seu Ensino Superior, nos seus museus e escolas de arte, nas creches e jardins-de-infância em cada esquina, nas políticas pró-activas de apoio à terceira idade.

Percebe-se bem porque não construíram estádios de futebol desnecessários, porque não constroem aeroportos em cima de pântanos, nem optam por ter comboios supersónicos que só agradam a meia dúzia de multinacionais.

O TGV é um transporte adaptado a países de dimensão continental, extensos, onde o comboio rápido é, numa perspectiva de tempo de viagem/custo por passageiro, competitivo com o transporte aéreo.

É por isso, para além da já referida pressão de certos grupos que fornecem essas tecnologias, que existe TGV em França ou Espanha (com pequenas extensões a países vizinhos). É por razões de sensatez que não o encontramos na Noruega, na Suécia, na Holanda e em muitos outros países ricos.

Tirar 20 ou 30 minutos ao Lisboa-Porto à custa de um investimento de cerca de 7,5 mil milhões de euros não trará qualquer benefício à economia do País.

Para além de que, dado hoje ser um projecto, praticamente, não financiado pela União Europeia, ser um presente envenenado para várias gerações de portugueses que, com mais ou menos engenharia financeira, o vão ter de pagar.

Com 7,5 mil milhões de euros podem construir-se mil escolas Básicas e Secundárias de primeiríssimo mundo que substituam as mais de cinco mil obsoletas e sub dimensionadas existentes (a 2,5 milhões de euros cada uma), mais mil creches inexistentes (a 1 milhão de euros cada uma), mais mil centros de dia para os nossos idosos (a 1 milhão de euros cada um).

Ainda sobrariam cerca de 3,5 mil milhões de euros para aplicar em muitas outras carências, como a urgente reabilitação de toda a degradada rede viária secundária.

Cabe ao Governo, reflectir! Cabe à Oposição, contrapor