quarta-feira, 18 de abril de 2012

COMILÕES ..... eles comem tudo ... e não deixam nada ...


António Mexia ganha 600 000 euros por ano, no seu cargo na EDP note-se seiscentos mil , e este valor pode duplicar com prémios e comissões..... grandes mafiosos estes .... e o povo é que paga ..................................LOL Há cada vez mais pobres e gente a pedir ajuda.... casais jovens e crianças e por aí fora... grande cambada que nunca mais é posta no lugar...mas que povo é este afinal??? Se a Justiça não fosse corrupta estes senhores que roubam o cidadão e o país eram todos presos e condenados ao ordenado mínimo!!!!

quinta-feira, 12 de abril de 2012


Tenho mais pena dos que sonham o provável, o legítimo e o próximo, do que dos que devaneiam sobre o longínquo e o estranho. Os que sonham grandemente, ou são doidos e acreditam no que sonham e são felizes, ou são devaneadores simples, para quem o devaneio é uma música da alma, que os embala sem lhes dizer nada. Mas o que sonha o possível tem a possibilidade real da verdadeira desilusão. Não me pode pesar muito o ter deixado de ser imperador romano, mas pode doer-me o nunca ter sequer falado à costureira que, cerca das nove horas, volta sempre a esquina da direita. O sonho que nos promete o impossível já nisso nos priva dele, mas o sonho que nos promete o possível intromete-se com a própria vida e delega nela a sua solução. Um vive exclusivo e independente; o outro submisso das contingências do que acontece. Fernando Pessoa

quarta-feira, 11 de abril de 2012

“Deus ao criar o Homem sobrestimou a sua capacidade”.


















Um pensamento de Óscar Wilde, expresso por um programa da SIC Notícias:
“Deus ao criar o Homem sobrestimou a sua capacidade”.

Em português corrente: concedeu-lhe categoria a mais. E o canal televisivo mostra-nos cenas aterradoras: crianças destroçadas, idosas da Bósnia em sofrimento, atrocidades e barbáries em rostos de desolação.

2. A Humanidade (e a portuguesa) é capaz do melhor e do pior. E, nos últimos tempos, surgiram duas notícias, porventura com menos clareza, que tocam a Igreja em Portugal, que gostaria de melhor perceber. A primeira, chama a atenção para a questão das Misericórdias; a segunda, diz respeito aos “privilégios” concedidos à Igreja Católica e às demais confissões religiosas. Só que na hora de “apertar o cinto”, a Igreja Católica continua na carruagem de 1.ª; as demais confissões saiem do comboio, sem o mínimo respeito pela equidade.

No caso das Misericórdias, houve pronunciamentos na comunicação social, de um lado e de outro. Pessoalmente, tive pena que este problema, pouco digerido, e sobre uma questão onde seria importante entender a diferença entre associações de direito privado e público (para além do longo arrasto no tempo), viesse para a superfície das ondas, com risco de malévolas interpretações.

Por muito pouco que se saiba sobre problemas tão distanciados da opinião pública, como se poderá aceitar a acusação ou o irreflectido juízo de valor, em que se evoca a volúpia do domínio patrimonial, do dinheiro e das riquezas, dos prédios e dos montantes…!

E, no meio de toda esta tristeza, os pobres, a quem se destinam estes serviços de justiça e dignidade, parecem ser um pretexto… Não digo mais nada para não perturbar mais o assunto. Só em país pequeno há questões de bairro! Com o maior respeito pelo bairro…

Convicto estou de que as interpretações teóricas saberão encontrar a solução conforme, à luz da desgraça à qual se destinam.

Na outra questão (das várias concepções religiosas) surgem equívocos e limites. Em primeiro lugar, se há privilégios, deparamo-nos com um escândalo. Privilégios, concessões à ilharga, favores?! Ou são condições comuns e normais em ordem a um exercício de liberdade religiosa, onde são dominantes os aspectos de apoio social (similares aquelas condições a demais situações de associações culturais, de desporto, de ocupação dos tempos livres, etc, etc,) ou, se são excepções, acabem-se com os favores!

Comecemos por aqui. A restante questão “está na cara”: é uma aleivosia as outras confissões religiosas serem penalizadas, constituindo a Igreja Católica uma excepção! Numa altura de crise, por causa das “gorduras” dos mais poderosos, é fundamental que as instituições da Igreja Católica não queiram para si (e não querem…) o que não desejam para outros. A desigualdade da justiça. E “isto” num país, em que todos se aproveitam.